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25/06/2013 - 11h56 | DOURADOS

Secretaria usa caneca para economizar copo descartável

Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável lançou campanha entre os seus servidores e a adesão à caneca já é de 90%


Economia de recursos públicos e redução no consumo de material poluente motivaram a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Dourados a desenvolver uma campanha, em que os servidores da pasta municipal passaram a usar uma caneca de louça para tomar água, café ou chá, deixando de usar copos plásticos descartáveis. 
 
Até agora, passados cerca de 20 dias desde o lançamento da campanha, em torno de 90% dos servidores da pasta já aderiram à novidade. A economia de copos descartáveis tem reflexos imediatos. O consumo de copos de água caiu 50% e de café 75%. A economia é de dois pacotes (200 unidades) de copos de água e de três pacotes (300 unidades) de copos de café por mês.
 A proposta é reduzir ainda mais o consumo, na medida em que os demais servidores aderirem à campanha, ficando os copos descartáveis apenas para uso dos visitantes. Embora, a campanha esteja formalizada agora, tem  servidores que há muito tempo já usam canecas, copos plásticos ou garrafinha para tomar água.
 
A campanha vem ao encontro à proposta da prefeitura, de reduzir as despesas com materiais de consumo, energia, água e telefone em 30% para que sobrem mais recursos para investir em obras. A preocupação é em função da queda constante na arrecadação pelo FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e ICMS, que acontece em nível nacional.
 
  IMPACTOS AMBIENTAIS

Na utilização de copos de plástico, deve-se levar em conta que este provém do petróleo, que é uma fonte não renovável, e que implica grande impacto ambiental. Apesar de poder ser reciclado, é insignificante a participação do Poliestireno reciclado na obtenção de copos novos. Sendo assim, todo copo descartável, utiliza matéria prima extrativa e não sustentável.
 
Na utilização de canecas de louça ou copos de vidro, sabe-se que sua obtenção é a partir da sílica, vulgarmente conhecida como areia, ou barro, que são fontes baratas, abundante, cuja extração implica em muito menos impactos que a do petróleo.
 
 


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