Cada brasileiro produz em média 1,1 kg de lixo por dia. São coletadas quase 200 toneladas por ano. Considerada uma revolução em termos ambientais, a PolÃtica Nacional de ResÃduos Sólidos, aprovada em 2010, quer mudar a logÃstica do lixo no Brasil. Depois de 21 anos de discussões no Congresso Nacional, um dos maiores desafios propostos pela lei é que até 2014 o PaÃs não tenha mais lixões.
Outro avanço proposto por ela é que fabricantes, distribuidores e consumidores de limpeza pública sejam obrigados a implantar um sistema de logÃstica reversa, ou seja, uma vez descartadas, as embalagens são de responsabilidade dos próprios fabricantes, que devem criar um sistema para reciclar o produto.
A sensibilização dos prefeitos para o cumprimento da lei é considerada um dos desafios, especialmente no que se refere ao fim dos lixões.
Mês passado, em BrasÃlia, o senador Valdemir Moka (PMDB), coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul, reuniu-se em 28 de março com técnicos do Ministério do Meio Ambiente, em BrasÃlia, acompanhado de representantes da Associação dos MunicÃpios de Mato Grosso do Sul (Assomasul).
âA lei está em vigor há quase três anos, mas não há nada de concreto para que ela possa ser cumprida. Estamos a pouco mais de um ano da Copa do Mundo e até lá todos os municÃpios devem estar enquadradosâ, alerta Moka, que está conduzindo o processo de negociação para que os municÃpios tenham condições de conseguir recursos da União para montar estruturas de coleta e destinação dos resÃduos sólidos.
Valores
Moka explica que os planos para acabar com lixões custarão em média entre R$ 300 mil e R$ 400 mil por municÃpio. E avisa que os prefeitos não têm condições de bancar a construção dos aterros sanitários sozinhos. Apesar do pouco tempo disponÃvel para executar os projetos,
Moka acredita que houve avanço importante em relação aos planos.
O senador cita, por exemplo, reunião realizada em 8 de abril pela Assomasul com todos os prefeitos, quando foram apresentadas as condições e as normas sobre a Lei Nacional dos ResÃduos Sólidos.
Gestores e servidores municipais também têm recebido orientações sobre os projetos. Nos dias 23 e 24 de maio foi realizado em Campo Grande o seminário âPolÃtica e Planos Municipais de Saneamento Básicoâ para apresentar e discutir aspectos sobre a lei nacional de resÃduos sólidos.
Moka afirma que o treinamento e as orientações repassadas vão permitir que as prefeituras tenham acesso à s normas para que os planos sejam elaborados de acordo com a legislação. âNão pode haver falhas porque o tempo é muito curtoâ, alerta.
Os municÃpios que não apresentarem os planos de resÃduos sólidos no prazo estipulado ficarão impedidos de receber transferências voluntárias da União, como recursos para obras e projetos. Os únicos repasses mantidos são os constitucionais, como o Fundo de Participação dos MunicÃpios.
Fonte: Correio do Estado
01 de Julho Programa de abastecimento de água no meio rural vai beneficiar 2,5 mil famÃlias em Mato Grosso do Sul
28 de Junho Para Vander, poderes e esferas precisam assumir suas responsabilidades por um Brasil melhor
28 de Junho Congresso acelera votação de projetos sobre mobilidade urbana
28 de Junho Terceiro repasse de Junho do FPM é 18,3% menor em comparação ao mesmo perÃodo de 2012
27 de Junho Aprovado pelo Congresso, projeto de lei do Ato Médico prejudica municÃpios
Ver mais notícias